NOAM

O NOAM (acrônimo de Noar Massorti, Juventude Conservativa), é uma tnuá filiada ao movimento religioso Massorti (conservativo). Surge na década de 1980, em Israel, como um movimento juvenil ligado principalmente às comunidades massortiot do país.

O NOAM está presente em mais de 13 países do mundo, incluindo: Israel, Brasil, Argentina, Chile, México, Estados Unidos, Canadá, Espanha, França, Inglaterra, Alemanha, Ucrânia e Uganda.

No Brasil, o NOAM foi fundado em 2007, como a juventude da Comunidade Shalom – que também segue a linha Massorti de judaísmo. Nesses 12 anos de vida, a Tnuá teve um crescimento
exponencial, tanto em número de Chaverim (mais de 200 na Machané Choref 2019), quanto em importância para a comunidade judaica e qualidade em sua educação e práticas ideológicas. Até 2019, o NOAM São Paulo já enviou 54 madrichim para o Shnat Hachshará, que trata-se de um programa de capacitação sobre hadrachá com duração de um ano em Israel.

A palavra NOAM, além de ser acrônimo de Noar Massorti, em hebraico significa “agradável”.

ַעם, וְָכל נְִתיבוֶֹתיָה ָשׁלוֹם” passagem na se-encontra palavra a, Tanach No traduzido queְ”, דָּרֶכיָה ַדְרֵכי נֹ significa “Que seus caminhos sejam caminhos agradáveis e todas suas veredas de paz”. Sendo assim, Darkeia Darkei NOAM representa o lema da tnuá.

O semel (símbolo) do NOAM é uma árvore na qual os galhos formam as letras em hebraico ‘nun’, ‘vav’, ‘ain’ e ‘mem sofit’. As 36 folhas dessa árvore representam o midrash que afirma que
existem 36 justos no mundo. Em relação à vestimenta, Os chaverim da tnuá vestem uma tilboshet (uniforme) verde com o semel atrás e, na frente, um sroch (cordão) referente à cor da sua kvutzá e nível de hadrachá.

Os quatro pilares ideológicos do NOAM São Paulo são: Educação Não-Formal, Tikun Olam, Sionismo e Judaísmo Massorti.

“O NOAM para mim é a maior noção de vivência coletiva judaica que eu tenho. É muito diferente de estar com a sua família, em sua casa praticando o shabat ou as festas judaicas porque todo mundo escolheu estar no NOAM, e isso tem um motivo: são pessoas que compartilham além da mesma origem, além de ser do mesmo povo, certos valores que para mim são fundamentais com valores humanitários, de reparo do mundo e de igualdade de gênero. Eu acho isso muito incrível, eu conheci meus melhores amigos no NOAM e eu aprendi muito na tnuá.”

Luana Neinstein, chanichá, 15 anos.

Conheça as tnuot

Exposição

Mostra itinerante - As tnuot na Shoá

Livro da Exposição

Até o último suspiro

Movimentos Juvenis Sionistas na Shoá